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sexta-feira, 11 de março de 2016

Templo de Umbanda Ogum 7 Mares - Casa de Pai Francisco

Quero nesta oportunidade dividir a minha imensa alegria com todos aqueles que me conhecem e acompanham minha jornada por este plano e, mesmo os que apenas acompanham nosso blog sem no entanto conhecer minhas batalhas, afinal, as experiências de uns servem para enriquecer a sabedoria de outros.

Falo do meu retorno ao Templo de Umbanda Ogum 7 Mares, Casa que é dirigida por minha Mãe de Santo e de sangue, Marion de Ogum, que doravante passará a ser comandada também por mim. Isso não significa que as atividades do Templo de Oxalá - Casa de Pai Francisco serão enceradas, pois apesar de estar diretamente ligada a Casa de Ogum 7 Mares, o nosso Templo têm sua missão e objetivos que não podem ser deixados de lado. Acumularei as funções de dirigente nas duas Casas e assim também darei prosseguimento a minha missão de umbandista.

Alguns podem pensar que isso seja coisa de louco, eu sei, afinal, dirigir uma Casa já é complicado, quem dirá duas. No entanto, confio como sempre confiei nos nossos Orixás e Guias de Luz da nossa Sagrada Umbanda. Sempre obtive deles toda a proteção, atenção e carinho que precisei, assim como sempre procurei, mesmo com as imperfeições que um espírito encarnado traz junto de si, atender a todos os seus pedidos e chamados.

Espero que esta nova etapa de minha vida possa de alguma maneira ajudar o processo de solidificação da nossa Umbanda, mesmo que de forma singela. Ser umbandista é acima de tudo aceitar os desafios e missões que o Astral Superior nos confere, não nos cabendo questionar, pois se assim Eles querem é porque muitas coisas boas virão neste novo tempo, tanto para mim quanto para aqueles que nestas Casas estão ou os que ainda virão.

Foram três anos afastado do Templo de Ogum 7 Mares e sei que muito terei de fazer para recuperar o tempo em que lá não estive, porém, tenho a certeza que poderei contar com a ajuda e dedicação de meus filhos de santo, amigos e familiares.
Agora é hora de arregaçar as mangas, esquecer os revezes do passado e começar a construir juntos uma nova e bonita história, sem no entanto esquecer das lições aprendidas no passado. 

Ser umbandista é ter fibra, é muitas vezes se deixar de lado para olhar o próximo. Ser umbandista é seguir em frente sem nunca perder a fé. Ser umbandista é saber reconhecer seus erros e limitações, com humildade, sabedoria e com a cabeça erguida, pois está aí o princípio do verdadeiro perdão. Ser umbandista é ser você mesmo, sem nunca desistir de buscar a evolução do próprio espírito, entendendo que somente um espírito forte é capaz de acolher os irmãos necessitados.

Peço a Zambi e a Oxalá que me guiem neste novo momento e que meu querido Preto Velho Pai Francisco tenha paciência com este seu humilde servidor.

Paz e Luz
Pai Alberto de Oxalá

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